O filme "Escritores Da Liberdade" aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangue.
Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio.Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas própria vidas, desde conflitos internos até problemas familiares.Ademais a professora indicou a leitura de difirentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário De Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.
Com o passar dos tempos, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a viver de forma tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos.
Nesse sentido o filme "Escritores da Liberdade" merece ser visto como apreço,sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismos de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações vê-se que a educação, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artifíes de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente em sua comunidade.
